França está nos holofotes do mundo este fim de semana pela realização de eleições antecipadas, convocadas por Macron, que quer tomar o pulso ao seu eleitorado. A decisão foi tomada perante a expressiva votação dos franceses na extrema-direita de Le Pen, que já se perfila para governar.
Apesar de já terem começado em territórios ultramarinos, as eleições realizam-se oficialmente este domingo.
Sábado foi dia de reflexão para os gauleses e os media do país dedicaram grande parte do espaço noticioso a um tema que seria, por definição, politicamente neutro: os Jogos Olímpicos.
Ao evitar boicotes e exclusões, o Comité Olímpico Internacional (COI) conseguiu reunir delegações de todo o mundo para os Jogos Olímpicos de Paris, de 26 de julho a 11 de agosto, mas ainda tem o desafio de alcançar uma trégua olímpica.
A principal agência noticiosa francesa, a Agence France-Presse (AFP), destacou hoje as "interferências" políticas e dos regimes totalitários ao longo da história das olimpíadas. Destacou o nazismo em Berlim, entre guerras mundiais, mas também a entrada da União Soviética nos JO como estratégia geopolítica durante a Guerra Fria e os ataques que mataram 17 pessoas da equipa de Israel que tinha sido feita refém, em Munique.
O Comité Olímpico Internacional (COI) desenvolveu medidas para assegurar que todos os países estão representados em julho e agosto em Paris. Atletas russos, por exemplo, participam a convite do COI e sem bandeira do país.
Os Jogos começam em julho, mas é já neste domingo que se ficará a saber quem estará no poder em França quando for acesa a tocha olímpica em Paris.
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