Numa mensagem publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa escreve que "foi com pesar" que tomou conhecimento da morte do Presidente do Chade, Idriss Déby Itno.
"Neste momento de luto para a República do Chade", o Presidente da República apresenta "solidariedade e sentidas condolências a todo o povo do Chade", em seu nome e em nome do povo português.
Marcelo Rebelo de Sousa acrescenta que "o Presidente Idriss Déby Itno será recordado pelo seu importante papel em prol da estabilidade e segurança da região do Sahel".
O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu na terça-feira de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim de semana, anunciou o porta-voz do Exército, o general Azem Bermandoa Agouna.
Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.
Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira de que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.
Os confrontos entre os rebeldes e o Exército chadiano no maciço do Tibesti, junto à fronteira com a Líbia, são frequentes.
Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.
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