Em comunicado, a ULS da Guarda acrescenta que no dia de amanhã, dia 1 de novembro, haverá também constrangimentos na Urgência Obstetrícia do Hospital da Guarda.
Os utentes que necessitarem “de atendimento diferenciado nas áreas de medicina interna e cirurgia geral serão orientados para os hospitais de referência”, refere o comunicado.
A ULS recomenda aos utentes “o contacto prévio com a linha de Saúde 24” e reitera o apelo que “só devem recorrer à Urgência casos realmente urgentes”.
A diretora do serviço de Urgência, Adelaide Campos, já tinha alertado para o agravamento dos constrangimentos na Urgência, devido à indisponibilidade dos médicos em fazer mais horas extraordinárias, durante o mês de novembro.
Depois de os especialistas de Medicina Interna terem sido os primeiros a manifestar recusa em fazer mais horas extraordinárias, houve médicos de outras especialidades a tomar a mesma decisão.
Nos primeiros dias de outubro, a diretora da Urgência avisou que a situação pode vir a ser catastrófica, segundo as suas próprias palavras, tendo em conta que o Hospital da Guarda se encontra num território com “um número de médicos muito limitado” e com um grande volume de doentes institucionalizados a necessitar de cuidados.
“Estas pessoas vão necessitar de cuidados importantes assim que comece o frio. Vão duplicar e triplicar as infeções respiratórias. Estas pessoas vão precisar de grande apoio do Serviço Nacional de Saúde que neste momento não está em condições nem com atividade capaz de suprir essas falhas”, realçou na altura.
O hospital da Guarda está integrado na ULS da Guarda que abrange 13 concelhos, com um total de 150 mil habitantes.
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