“Nestes cinco anos, Ursula von der Leyen foi uma excelente presidente da Comissão Europeia. Soube bem não só representar a sua família política, com também todos aqueles que apoiaram a sua eleição, o seu programa”, disse António Costa, à entrada para um jantar com o homólogo da Alemanha, Olaf Scholz, e outros líderes socialistas europeus, em Roma.
O primeiro-ministro considerou que com a Comissão Europeia de von der Leyen foi possível dar “passos muito importantes, sobre a liderança dos socialistas, na área do combate às alterações climáticas, na área da coesão, da política económica e social”.
“Foi com ela [Ursula von der Leyen] que travámos em conjunto um dos momentos mais difíceis talvez desde a Segunda Guerra Mundial, que foi a pandemia […], basta comparar o que aconteceu nesta Comissão von der Leyen com o que tinha acontecido com a Comissão Barroso, aquando da crise das dívidas soberanas para ver como desta vez foi bastante diferente”, salientou.
António Costa, como militante do PS, pertence à família política europeia dos Socialistas & Democratas (S&D).
Ursula von der Leyen e José Manuel Durão Barroso, antigo primeiro-ministro social-democrata, pertencem ao PPE.
O elogio de António Costa à presidente do executivo comunitário antecedeu a nomeação, no sábado de manhã, de Nicolas Schmit para candidato dos socialistas europeus à presidência da Comissão Europeia.
Schmit faz parte da equipa de von der Leyen como comissário para o Emprego e Direitos Sociais e é o único nome para "spitzenkandidaten" - denominação para o candidato à presidência da Comissão - que vai a votos no congresso do Partido Socialista Europeu (PES).
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