O monte Agung tem estado a expelir colunas de cinza vulcânica e vapor desde o passado fim de semana. À noite é possível ver a luz vermelha da lava, que se acumula na cratera, refletida nas nuvens.
O aeroporto de Bali foi encerrado na segunda-feira e assim ficou até quarta-feira à tarde, obrigando dezenas de milhares de viajantes a permanecer na ilha, conhecida pela cultura hindu, pelas praias e pelo surf.
O aeroporto reabriu depois de as nuvens de cinza mudarem de direção. No entanto, agora é o pequeno aeroporto de Lombok que se encontra fechado.
A australiana Jetstar disse que terá hoje 16 voos a partir de Bali, mais seis que o habitual, que levarão cerca de 3.500 australianos para casa. Duas companhias aéreas sul-coreanas disseram que iam enviar hoje voos charter, um para Bali e outro para Surabaya, na vizinha ilha de Java, para onde alguns turistas se deslocaram de barco e autocarro.
Dados do aeroporto revelam que 23 voos, a maioria domésticos, transportaram cerca de 1.600 passageiros na quarta-feira.
Apesar da ‘luz verde’ do aeroporto de Bali, é pouco provável que os voos voltem rapidamente ao normal, e mudanças na direção das cinzas ou uma nova erupção podem forçar o aeroporto a encerrar novamente.
As autoridades ordenaram que 100 mil pessoas deixassem os 10 quilómetros em torno do vulcão. Cerca de 40 mil pessoas estão em 225 abrigos, indicou a agência de desastres. No entanto, dezenas de milhares de pessoas decidiram permanecer na zona, dizendo que se sentem seguras e não querem deixar as suas casas e animais.
Em 1963, uma erupção do monte Agung matou 1.100 pessoas.
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