“É apenas um evento explosivo, é demasiado cedo para dizer” se a agitação no vulcão Taal, na província de Batangas, pode levar a uma erupção, disse Renato Solidum do Instituto de Vulcanologia e Sismologia filipino, em conferência de imprensa.
Três emissões mais pequenas, impulsionadas pelo vapor, ocorreram ainda na quinta-feira à noite, no Taal, um dos vulcões mais pequenos do mundo, adiantou.
A agência elevou o nível de para três, numa escala de cinco, o que significa que “o magma está próximo ou à superfície, e a atividade pode levar a uma erupção perigosa em semanas”.
O nível de alerta 5 significa que está a ocorrer uma erupção com risco de vida e que pode pôr em perigo as comunidades.
Um porta-voz da agência governamental de resposta a desastres Mark Timbal disse que os residentes de cinco aldeias de alto risco começaram já a ser retirados.
Até 14.000 residentes podem ter de ser afastados temporariamente do vulcão, salientou.
As autoridades lembraram ao público que se mantenha afastado de uma pequena ilha num lago panorâmico, onde o Taal está localizado, por ser considerada uma zona de perigo permanente, tal com várias aldeias próximas de lagos.
O governador de Batangas, Hermilando Mandanas, disse que refúgios, camiões, embalagens de alimentos e máscaras faciais estavam prontos no caso de a agitação vulcânica aumentar e mais pessoas precisarem de ser retiradas para um local seguro.
O Taal entrou em erupção em janeiro do ano passado, obrigando as autoridades a retirar centenas de milhares de residentes pessoas. O vulcão lançou nuvens de cinza para Manila, a cerca de 65 quilómetros a norte, onde o aeroporto principal foi temporariamente encerrado.
As Filipinas situam-se no chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma região propensa a terramotos e erupções vulcânicas.
Centenas de pessoas morreram em 1991, na sequência da erupção do monte Pinatubo, a norte de Manila, numa das maiores erupções vulcânicas do século XX.
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