“A saúde e a segurança dos atletas continuam a ser a prioridade número um da AMA e da comunidade antidoping e, claro, que a decisão certa foi tomada com base nessa situação desafiante e sem precedentes”, congratulou-se o presidente do organismo, Witold Banka, na nota divulgada.

O dirigente polaco acrescenta que “todos têm de concordar que as repercussões da pandemia levantam vários problemas de controlo aos atletas olímpicos”.

A AMA enaltece que vai continuar a colaborar com as organizações de antidopagem e atletas, de modo a garantir que “a integridade do programa global se mantenha, na medida do possível, durante este período”.

Os Jogos Olímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia de covid-19, anunciaram hoje o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, em comunicado.

“Nas presentes circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje pela Organização Mundial de Saúde, o presidente do COI [Thomas Bach] e o primeiro-ministro do Japão [Shinzo Abe] concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021″, lê-se no comunicado.

Esta decisão foi, de acordo com o mesmo documento, tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e de comunidade internacional”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 400 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 18.000 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, há 33 mortos e 2.362 infetados confirmados.