Arena admitiu que “o trabalho não foi feito”, depois de os Estados Unidos terem perdido por 2-1 com Trindade e Tobago, na 10.ª e última jornada da quinta fase de qualificação da América do Norte, Central e Caribe (CONCACAF), ficando afastados da prova pela primeira vez desde 1986.
Os Estados Unidos terminaram no quinto e penúltimo lugar do grupo, apenas à frente de Trindade e Tobago, tendo sido ultrapassados na derradeira ronda pelo Panamá, que terminou no terceiro lugar e ficou apurado para o Mundial, e as Honduras, quarta colocada, que terá ainda de disputar o ‘play-off’ com a Austrália.
“Treinar a seleção nacional do seu país é o maior privilégio que qualquer treinador pode ter e, no dia em que abandono essas funções, sinto-me honrado e grato por ter tido essa oportunidade duas vezes na minha carreira”, observou Arena, de 66 anos, em comunicado.
Arena reassumiu o comando da seleção norte-americana em 22 de novembro de 2016, na sequência do afastamento do alemão Juergen Klinsmann, que tinha perdido os dois primeiros jogos, com o México e a Costa Rica, as outras seleções qualificadas para o Mundial, depois de terem terminado nos dois primeiros lugares do agrupamento.
“Quando aceitei o cargo sabia que tinha um grande desafio pela frente, provavelmente, maior do que algumas pessoas pensavam. Mas não há desculpas. Não fizemos o nosso trabalho e aceito a responsabilidade por isso”, assinalou o técnico.
Arena deixa o comando dos Estados Unidos com um recorde de 81 vitórias, contra 32 empates e 35 derrotas, tendo orientado a seleção do seu país em duas fases finais de Mundiais (2002, na Coreia do Sul e Japão, e 2006, na Alemanha), tendo ainda conquistado por três vezes a Gold Cup (2002, 2005 e 2017).
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