Em 2011, Bruno de Carvalho era um perfeito desconhecido. O sobrinho-neto de Pinheiro de Azevedo, figura da revolução de Abril portuguesa, apresentava-se como uma alternativa a Godinho Lopes. Nessa altura, perdeu. Por uma margem mínima. Mas deixou marca suficiente para se candidatar, dois anos depois, e tornar-se presidente do Sporting CP em 2013.
A chegada de Bruno de Carvalho ao clube representa uma total rutura com o passado recente leonino, uma espécie de "desengravatamento" no modo de comunicar, numa clara tentativa de reaproximar o clube dos sócios.
O seu estilo muitas vezes "bélico" tem-lhe valido alguns dissabores, sendo odiado pelos adversários e idolatrado por muitos adeptos sportinguistas, que o vêm como um "deles", um presidente próximo.
Apelidado recentemente de "Donald Trump do futebol", pela maneira como se impôs no universo futebolístico usando um estilo muitas vezes politicamente incorreto e corrosivo, diz que é popular e não populista. Ainda assim, o epíteto de 'enfant terrible' do futebol europeu, tendo a sua "guerra" contra os fundos de investimento colocado o seu nome nas bocas dos jornalistas desportivos da Europa.
Conhecido por travar não somente as guerras em que pode ganhar, mas todas aquelas em que entende que os altos valores do seu clube está colocado em causa, Bruno de Carvalho tem uma ligação forte aos pais, ao avô e às filhas, em especial a mais velha, e tem tido também 'dedo' para escolher treinadores.
Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus foram os nomes ao lado de quem se sentou no banco leonino em cada jogo, algo de que não abdica desde que tomou posse como presidente do clube.
Comunicativo também nas redes sociais, veículo primordial que tem utilizado para comunicar com os adeptos leoninos, prometeu ser campeão nacional de futebol no próximo mandato.
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