“Observei várias coisas, mas é natural que a que mais me tenha satisfeito tenham sido as duas medalhas de Fernando Pimenta, cuja atitude e competência competitiva são absolutamente extraordinárias. Refletem o atleta de eleição que é”, elogiou, em declarações à Lusa.
No sábado, Fernando Pimenta sagrou-se vice-campeão do Mundo em K1 1000, a apenas 239 milésimos de segundo do ouro, enquanto no domingo subiu ao mais alto lugar do pódio em K1 5000, o primeiro título mundial de Portugal em monolugar – o país tem historial de oito pódios no evento, com Pimenta a ter participado em cinco, seguido de João Ribeiro com três.
“Por outro lado a Teresa Portela também esteve em duas finais (sétima em K1 500 e nona em K1 200), o que faz com que Portugal tenha ido a quatro regatas de medalhas na competição”, acrescentou.
Paulo Cunha destacou ainda o facto de “apenas uma tripulação das 11 em prova não ter conseguido atingir qualquer final, A ou B”, facto meritório que considera pouco usual.
“É de realçar este desempenho da canoagem em termos do panorama competitivo português, pois não é comum um critério de êxito desta natureza”, justificou.
Paulo Cunha tem como principal missão, em conjunto com o Departamento de Missões e Preparação Olímpica do COP, acompanhar e elaborar o plano de preparação olímpica do COP para Tóquio2020, “alterando situações que terão corrido menos bem no caminho para o Rio2016”.
O dirigente, que tem acompanhado grandes eventos internacionais das modalidades olímpicas, segue hoje para os mundiais de judo, que principiam em Budapeste.
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