O português Filipe Albuquerque (United Autosports) venceu hoje as 24 Horas de Le Mans em automobilismo, na categoria LMP2, a segunda mais importante, e sagrou-se campeão mundial de resistência.
Albuquerque, que faz equipa com os britânicos Phil Hanson e Paul di Resta, bateu a equipa Jota do outro português em prova, António Félix da Costa.
A prova foi ganha pelo Toyota oficial do suíço Sébastien Buémi, do neozelandês Brendon Hartley e do japonês Kazuki Nakajima.
Filipe Albuquerque cumpriu, aos comandos do Oreca nº22 da Unieta AutoSports, a 7ª maratona na mais espetacular prova do Campeonato do Mundo de Resistência (WEC). No histórico trazia dois 4º lugares (2017 e 2019) e partiu da pole position.
“Estamos na liderança do campeonato, queremos ser campeões e por isso não podemos ser modestos nas ambições mesmo que a prova em causa seja as 24 Horas de Le Mans”, disse a poucas horas de entrar em ação em La Sarthe. No entanto, o piloto de 33 anos, natural de Coimbra, alertou que “em Le Mans nada pode ser dado como adquirido”, relembrando uma célebre frase: ““não és tu que escolhes Le Mans, é Le Mans que te escolhe a ti”.
Por sua vez, Félix da Costa, nº38 da Jota Sport, somou a terceira participação, depois de ter participado nos últimos dois anos com a BMW (GTE). Na estreia na categoria LMP2, o campeão mundial de Fórmula E, disse acreditar que “é possivelmente o ano que vamos com as melhores armas para lutar pela vitória”. “Somos uma boa tripla, temos tido boa época na WEC (Campeonato do Mundo de Resistência), com vários pódios e uma vitória. As 24 horas é uma corrida que não depende só da velocidade, mas também da consistência e de ter a certeza de que não cometemos erros.
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