“A Liga quis transmitir para fora o que é o seu poder, que não está legislado, nem aprovado em assembleia geral, e que também não foi aprovado pelo secretário de Estado do Desporto”, sublinhou o presidente madeirense, que assume ter reclamado, mas “as providências cautelares às vezes não vêm em tempo útil para poder estancar essas decisões”.
Os ‘leões’ da Madeira ficaram com o estádio interdito após o relvado ter recebido nota negativa da Comissão Técnica da Liga de clubes pela segunda vez, após receber uma classificação de 1,67, numa escala até cinco, na receção ao FC Porto para a terceira jornada da I Liga.
A única equipa madeirense no primeiro escalão do futebol nacional já tinha tido uma avaliação negativa (2,06) ao ‘tapete verde’ depois do embate com o Sporting de Braga (0-2), pelo que o recinto ficou interditado até merecer nota positiva.
“O Marítimo continua a reclamar, mas tenho a certeza que ali [Estádio do Marítimo] vai jogar”, destacou o dirigente insular, nas celebrações do aniversário do clube ‘verde-rubro’, que completa 111 anos, tendo sido fundado a 20 de setembro de 1910.
Segundo Carlos Pereira, a formação ‘verde-rubra’ já poderia ter jogado em casa frente ao Arouca (2-2) – o jogo foi disputado no Estádio da Madeira, recinto do rival Nacional.
“A Liga acha que tem engenheiros mais capazes do que os nossos, no entanto, eu tenho visto bem piores [relvados] do que o Estádio do Marítimo estava”, explicou, ressalvando que na reunião interna que aconteceu esta segunda-feira, “foram dadas todas as garantias” de que o relvado está apto.
O Marítimo volta a desempenhar o papel de anfitrião, em 01 de outubro, frente ao Moreirense para a oitava jornada da I liga portuguesa de futebol, depois de visitar o Sporting, na sexta-feira, às 19:00.
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