“O Marítimo está há 35 anos consecutivos no principal escalão do futebol português, construiu um lastro importante ao longo das últimas décadas, com presenças em finais e nas competições europeias, e, por isso, acho que este desfecho é totalmente justo”, comentou.
Além do clube, o dirigente também destacou o fator da insularidade, além do investimento no Estádio do Marítimo, que irá receber Vitória de Setúbal, Gil Vicente, Benfica, Rio Ave e Famalicão até ao fim do campeonato, cujo regresso está marcado para 4 de junho, após ter sido suspenso em 12 de março, devido à pandemia de covid-19.
“Esta acaba por ser uma decisão importante para o Marítimo, para a Madeira e, sobretudo, para a nossa visão estratégica, que assenta no investimento nas infraestruturas. O Marítimo está numa região rodeada por mar, com uma única porta de saída (aeroporto), e investiu bastante para ter uma infraestrutura de nível 1, que muito nos orgulha”, salientou.
Os diálogos foram cruciais para o desfecho e Carlos Pereira enalteceu duas pessoas importantes para o parecer favorável para o Marítimo.
“Para que este desfecho fosse possível, foi muito importante o diálogo e a compreensão do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes. Estiveram sempre disponíveis para ouvir o Marítimo e prontificaram-se, desde o primeiro momento, em agilizar todo o processo”, elogiou o líder do emblema ‘verde rubro’.
O Marítimo ocupa a 15.ª posição, com 24 pontos somados em 24 jornadas, e perdeu no reduto do Moreirense, por 2-0, na última partida para a Liga, realizada em 8 de março.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas - Jogos Olímpicos Tóquio2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Alguns campeonatos de futebol, como França, Países Baixos e Bélgica, foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, como sucede na Alemanha, que retomou a competição este fim de semana, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 4 de junho.
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