Para a lançadora do disco, é a terceira vez em Mundiais, após ter sido 31.ª em 2015 e 21.ª em 2017. Mas no ano passado já foi a nona no Europeu e este ano chega com a 16.ª melhor marca entre as inscritas, o que lhe dá margem para "sonhar com a final".
Aos 28 anos, sente que chegou finalmente o momento da afirmação, atendendo à boa preparação feita e os níveis de confiança conseguidos.
"A pressão é relativa e sempre depende de nós, das expectativas que temos. Sinto que fiz um bom trabalho e que fiz tudo o que podia para estar aqui bem... mas eu não consigo chegar e dizer 'vou fazer isto', é sempre uma incógnita", referiu a atleta, que tem como melhor registo esta época 62,74 metros.
"Por vezes, temos tudo certo, chegamos ali e nem sempre conseguimos demonstrar aquilo que trabalhámos... vamos ver", acrescenta.
Um aspeto que muda é mesmo a experiência, que considera uma mais-valia para ela: "Acho que é sempre importante vir com 'bagagem', claro que as outras experiências não foram muito positivas, mas espero que desta vez esteja numa forma e numa calma diferentes", assinalou.
"Os campeonatos estão a ter surpresas, há sempre muitas incógnitas, muitos ficam aquém do que estavam à espera e são grandes campeões. Espero que a mim me corra bem", disse a atleta, que compete na quarta-feira, pelas 18:00 locais (16:00 em Lisboa).
Na mesma qualificação estará outra portuguesa, Liliana Cá, que se apresenta com uma marca de qualificação de 59,69 metros e com um sétimo lugar no Europeu do ano passado.
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