“Já está bem mais perto, com a final garantida. Sem final, seria impossível. Com o trabalho que temos vindo a fazer era possível. Agora é cabeça fria, sabemos o que trabalhámos para cá chegar. Estamos no bom caminho”, congratulou-se Emanuel Silva.
Com uma gestão de prova irrepreensível, o quarteto luso subiu na fase decisiva, ultrapassou dois rivais e chegou em segundo lugar, com 1.21,09 minutos, ficando a 82 centésimos de segundo da Espanha, enquanto a França completou o lote dos apurados desta série para a regata das medalhas.
“A tática foi muito bem implementada, treinada. Antes da competição, pedi-lhes para confiar no que ia fazer, para me ajudarem, subir depois dos 200 ao meu sinal. Correu bem. Foi 99,9% perfeito, porque não ganhámos a semifinal. Senão, seria 100”, disse, explicando uma prova “sem margem para falhanços”.
Emanuel Silva, porta-voz do quarteto, agradeceu ao treinador Rui Fernandes “por aceitar pegar neste barco e trabalhar para a vaga olímpica”, prometendo aos portugueses que, no domingo, “não vão ficar desiludidos” com o seu desempenho na regata decisiva.
“Lutarei por ela [tatuagem da quinta presença em Jogos Olímpicos]. Com unhas e dentes e de certeza absoluta que não vamos vender fácil a vaga olímpica em disputa”, concluiu.
Rui Fernandes era um técnico “muito satisfeito” com o desempenho dos seus pupilos, elogiando o “bom controlo de prova”, apesar de a largada não ter sido totalmente do seu agrado.
“Não saíram como gosto, quero e preciso, mas tudo o resto foi fantástico. Estiveram muito firmes no controlo da prova nas várias fases e. depois, como fazem sempre, [fizeram] uma boa transição dos 300 metros para a frente e atacar a 100/150 metros do fim”, completou.
Para a final de domingo espera “tudo, sobretudo ficar nos sete primeiros, que garante a desejada vaga olímpica, que é para isso que temos trabalhado”.
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