Em declarações ao sítio oficial do Mundial na internet, o patrão da F1 disse que “é preciso acompanhar a evolução da pandemia em alguns países antes de tomar uma decisão”.
Recorde-se que o mesmo responsável tinha prometido anunciar a segunda parte do calendário deste ano, revisto após a pandemia de covid-19, até à realização da primeira ronda, o GP da Áustria, que se disputa este fim de semana.
Portugal é um dos países que está a ser equacionado para acolher uma das provas deste ano, depois de as primeiras dez jornadas terem sido adiadas ou canceladas.
“Acredito que nas próximas semanas poderemos fazer o anúncio, pelo menos de parte do calendário. O ideal era podermos anunciar todas as restantes provas”, disse o norte-americano.
Chase Carey explicou que “há algumas corridas que já sabemos que vão integrar o calendário, mas temos de perceber que outras corridas se vão, de facto, realizar”, precisou.
A expectativa dos promotores era de disputar 15 a 18 provas este ano”. “Temos algumas corridas com as quais já fechámos o acordo, falta saber a data”, frisou ainda.
O mesmo responsável admitiu, nesta entrevista à Fórmula 1, que os países mais problemáticos são os do continente americano.
“Quando olhamos para os EUA, México ou Brasil, neste momento parecem, claramente, terem uma maior incidência de infeções do que outros locais”, disse.
“Por isso, estamos a tentar receber indicações daquilo que poderemos fazer nesses países”, explicou.
“Quando apontamos para novembro e vemos que ainda faltam quatro meses, que é mais tempo do que aquele que levamos de pandemia, percebemos que é difícil para todos saber o que vai acontecer”, concluiu.
O Campeonato do Mundo de Fórmula 1 deveria ter arrancado a 15 de março, mas a prova de abertura, o GP da Austrália, acabou por ser cancelada depois de dois trabalhadores da equipa Haas terem testado positivo.
O Mundial vai começar domingo, com o GP da Áustria, no circuito de Spielberg.
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