“É um momento histórico para o padel português, porque temos evoluído muito, temos margem de evolução nos próximos dois anos e em breve poderemos ter hipótese de vencer Argentina e a Espanha”, afirmou à agência Lusa Ricardo da Silva Oliveira.
Além de destacar o “trabalho efetuado nos últimos anos, o mérito dos jogadores e o desempenho da nova equipa técnica, que tem muito conhecimento de padel”, o dirigente revelou os objetivos traçados para o Mundial.
“A nossa ambição era a terceira posição em senhoras e o quarto lugar em homens. Mas, na prova masculina, passámos o grupo da morte, mas calhámos com uma das três melhores seleções do mundo, o Brasil. Portugal não perde com ninguém a não ser com Argentina, Espanha e Brasil, que nos venceu nos quartos de final. Por isso, o quinto lugar muito nos orgulha, até porque é a primeira vez”, explicou.
Atendendo aos bons resultados dos últimos anos da equipa feminina, que em 2014 foi terceira no Mundial, em 2015 foi campeã da Europa e há um ano foi vice-campeã europeia, Ricardo da Silva Oliveira defende que “as coisas podiam ser ainda mais históricas”, caso a eliminatória com a Argentina, que foi decidida em três ‘sets’ em dois dos singulares, tivesse sido diferente.
“Mas, cumprimos plenamente os objetivos, que eram muito ambiciosos, e a nossa equipa está de parabéns. No padel, existe a Argentina, a Espanha e o resto do mundo, com o Brasil ali no meio. Nas senhoras, a nossa evolução foi gigante e acho que no próximo mundial vamos chegar ainda mais longe, tal como nos homens”, finalizou, deixando um agradecimento ao IPDJ e à Secretaria de Estado do Desporto pelo apoio na deslocação de Portugal ao Paraguai.
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