A final da prova estava marcada originalmente para 24 de maio, no Estádio Nacional, no Jamor, mas foi adiada devido à suspensão da atividade desportiva, motivada pela pandemia de covid-19, tal como a I Liga, que irá regressar em 04 de junho, para a disputa das últimas 10 jornadas.
“Ontem [quinta-feira], fiz o desafio à FPF. A [final da] Taça de Portugal na Região Autónoma da Madeira, nesta ‘fortaleza’. Seria também um momento histórico para a federação. Estou a lutar por esse objetivo, o presidente da AF [Associação de Futebol da Madeira], ontem, transmitiu isso e vamos continuar nessa luta para ver se conseguimos que aconteça”, revelou, em conversa realizada na página do Marítimo no Facebook.
Carlos Pereira mencionou a intenção também manifestada por Rui Marote, presidente da AF da Madeira, que destacou o mérito e esforço do futebol madeirense e a qualidade do turismo na região.
“Era bem-vindo esse jogo à Madeira, era até um prémio para todo o trabalho que tem sido feito, não só pelos nossos clubes, como pela própria associação, e era a forma de termos aqui uma mais-valia que vinha beneficiar também o nosso turismo e as nossas unidades hoteleiras. A federação já tem conhecimento desta oportunidade”, afirmou à RTP Madeira.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas — Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede na Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal, que tem o reinício da I Liga previsto para 04 de junho.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 302 mil mortos e infetou mais de 4,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios. Mais de 1,5 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.190 pessoas das 28.583 confirmadas como infetadas, e há 3.328 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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