Previstas para decorrer no fim de semana de 17 e 18 de abril, as 24 Horas ficam assim sem nova data, uma vez que não se vão realizar “no atual contexto sanitário, com grande pressão sobre os hospitais”, notam os organizadores em comunicado.
A prova de automobilismo, originalmente marcada para 12 e 13 de junho, também foi adiada, para 21 e 22 de agosto, para dar “todas as possibilidades ao regresso do público”.
Segundo a organização, uma nova data para a 44.ª edição da corrida está a ser estudada, com o presidente do Automobile Club de l’Ouest, Pierre Fillon, a lamentar o que considerou uma “decisão extremamente difícil”, deixando uma palavra aos trabalhadores de saúde em França pela situação que enfrentam.
Em 2020, a prova de motos acabou por decorrer em Agosto, e em França multiplicam-se os adiamentos ou cancelamentos de provas importantes do calendário desportivo: o Grande Prémio de Paris de Fórmula E, por exemplo, não vai acontecer, pelo segundo ano consecutivo, e o Paris-Roubaix, uma das provas ‘míticas’ do ciclismo mundial, foi adiado para outubro.
Se o Grande Prémio de Fórmula 1 se mantém de pé, em 27 de junho, o circuito Bugatti, de Le Mans, deve receber em maio o Grande Prémio de França de motociclismo.
No Mundial de resistência de motociclismo está uma etapa portuguesa, as 12 Horas do Estoril, antecipada para 17 de julho, por troca com a prova de Suzuka, no Japão.
O calendário do Mundial compreende cinco corridas: as 24 horas de Le Mans, agora adiadas sem data, as oito horas de Oschersleben, na Alemanha (23 de maio), as 12 horas do Estoril (17 de julho), as 24 horas Bol d’Or, em França (18 e 19 de setembro) e as oito horas de Suzuka (07 de novembro).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.868 pessoas dos 822.862 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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