A 45.ª edição da mais mediática prova da todo-o-terreno arranca no dia 31 de dezembro na orla do Mar Vermelho (em local ainda a confirmar, fora da Arábia Saudita) e disputa-se até 15 de janeiro, com 14 etapas e um prólogo (15 dias de competição).
Serão mais de duas semanas de competição, algo que já não acontecia desde 2012, ainda na América do Sul.
As etapas serão mais longas do que na edição deste ano (com várias a ultrapassarem os 450 quilómetros de extensão), com um total de cerca de cinco mil quilómetros cronometrados, contra os 4.258 deste ano.
Mais de 70% das etapas serão uma novidade, garante a Amaury Sport Organization (ASO), empresa que organiza o Dakar.
Para aumentar a competitividade, a organização alargou a todos os concorrentes o uso de ‘roadbooks’ (livros de percurso) eletrónicos, tendo sido criadas duas versões de percurso “na maioria das especiais”, a A e a B, que serão entregues aleatoriamente.
Assim, os concorrentes não se podem limitar a seguir as marcas no percurso sob pena de falharem os ‘way points’ que lhe tinham sido atribuídos caso se enganem no ‘seu’ ‘roadbook’.
Outra novidade prende-se com a competição das motas, em que haverá bonificações de tempo para os vencedores da etapa, à semelhança do que acontece no ciclismo, para evitar que os pilotos renunciem a lutar pela vitória para conseguirem uma mais favorável posição de partida na etapa seguinte.
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