“O Vitória Futebol Clube informa que entregou, esta segunda-feira, o recurso ao Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), no seguimento da decisão da Liga Portugal de chumbar a inscrição do clube nas competições profissionais na época 2020/21″, anunciou o clube, em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
Depois do processo de licenciamento ter sido reprovado na quarta-feira, o emblema setubalense apresentou a sua defesa no último dos três dias úteis de prazo em que o podia fazer.
“Face à complexidade do processo e à necessidade de apresentar uma defesa sólida, detalhada e totalmente fundamentada, todos os minutos foram determinantes na elaboração da contestação, pelo que só agora foi possível entregar a documentação solicitada para o efeito”, informou.
O Vitória de Setúbal, que tem como representantes no processo a CMB Advogados, sociedade sediada no Porto, mostrou-se otimista num desfecho positivo.
“É, portanto, com muita confiança e otimismo que aguardamos agora a decisão do CJ, na certeza de que foram retratados os fundamentos inequívocos que justificam a posição do nosso clube”, refere.
O comunicado termina com uma palavra de gratidão aos adeptos que têm estado ao lado do clube: “A finalizar, um agradecimento especial a toda a família vitoriana pelo fantástico apoio demonstrado ao longo desta dura caminhada. Assim, unidos, vamos conseguir vencer esta dura batalha”, vincou.
Além do Vitória de Setúbal, a LPFP excluiu também das provas profissionais o Desportivo das Aves, que tinha sido despromovido à II Liga, depois de ter terminado na 18.ª e última posição, enquanto os setubalenses tinham assegurado a permanência, ao terminarem no 16.º lugar.
A Liga de clubes convidou o Portimonense, que tinha sido 17.º posicionado e despromovido, a manter-se na I Liga e o Cova da Piedade e o Casa Pia a manterem-se na II Liga, depois de terem sido despromovidos administrativamente, com o cancelamento do segundo escalão, devido à pandemia de covid-19.
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