O Centro de Formação Aeronáutica dará formação a pilotos e assistentes de cabine (assistentes e comissários de bordo) para aviação e técnicos de manutenção e outros profissionais da aviação, devendo os cursos arrancar em setembro.
“Esta é mais uma valência importante no desenvolvimento do nosso aeródromo, uma das maiores estruturas aeroportuárias da região Centro e que recebeu recentemente certificação da Autoridade Nacional de Aviação Civil por mais cinco anos”, referiu o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques.
Na opinião do autarca, esta nova competência instalada no aeródromo “consolida Viseu enquanto destino de investimento” e fixa pessoas.
Isto porque, num prazo máximo de dois anos, “poderão estar em Viseu cerca de duas centenas de alunos para receber a formação do Instituto de Formação Aeronáutica”, acrescentou.
No protocolo hoje aprovado pelo executivo, o Instituto de Formação Aeronáutica compromete-se a manter os cursos por um período de cinco anos e a efetuar todas as obras de adaptação do espaço cedido pelo município.
A partir do dia 27, durante cinco dias, Viseu vai receber as comemorações oficiais do 67.º aniversário da Força Aérea Portuguesa, que incluem atividades como concertos, exposição de meios e de missão, conferências, concursos junto de escolas, batismos de voo, uma prova desportiva e cerimónia militar com desfile das Forças em parada e de meios aéreos.
“É um orgulho para Viseu acolher as comemorações oficiais da Força Aérea Portuguesa”, afirmou Almeida Henriques.
No âmbito destas comemorações, o executivo aprovou hoje o protocolo de colaboração com a Força Aérea Portuguesa. A ajuda do município consista na vertente logística, na isenção de taxas e num apoio financeiro de quatro mil euros.
Entre 27 de junho e 01 de julho, as atividades ocorrerão em diversos espaços da cidade, como o pavilhão multiusos, o aeródromo municipal, o Solar do Vinho do Dão e o Teatro Viriato.
Na reunião de hoje, o executivo decidiu rejeitar três diplomas de transferência de competências, um dos quais relativo à Educação.
O município quis ver esclarecidas algumas matérias que não estavam definidas no documento, mas como até ao momento ainda não se realizou a reunião que pediu à tutela, entendeu não estarem reunidas as condições para assumir as competências na área da Educação para 2019.
Foi também rejeitada a transferência de competências nos domínios do serviço público do transporte de passageiros regular em vias navegáveis e das áreas portuário-marítimas, porque “apesar de entender que não tem aplicabilidade ao território não existe nenhum regime de exceção quanto à pronúncia”.
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