Juntas, as três novas causas da diminuição do rendimento disponível das famílias representam já 15% dos 7.400 pedidos de ajuda no primeiro trimestre, mais 50 do que em igual período do ano passado, segundo a associação.
“Os negócios e investimentos mal sucedidos representaram 6% do total” das causas de endividamento das famílias, afirmou à Lusa Natália Nunes, da Deco, explicando que esta nova causa tem muitas vezes origem no desemprego, com pessoas desempregadas que criaram os seus negócios.
O apoio que as famílias são aos pais, suportando por exemplo despesas com lares ou outros equipamentos, teve este ano um peso de 5%, enquanto a alteração de rendimentos pela passagem à reforma chegou aos 4%.
Mas, tal como nos anos anteriores, o desemprego voltou no primeiro trimestre a ser a principal causa (24%), seguida pela deterioração das condições de trabalho (perda de suplementos remuneratórios), que subiu de um peso de 8% no primeiro trimestre do ano passado para 17% este ano.
Em terceiro lugar das causas do excesso de endividamento, com um peso de 14%, surgem as execuções e penhoras, seguidas pelos motivos de doença/incapacidade (12%), alteração do agregado familiar (9%) e divórcio/separação (8%).
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