Só no terceiro trimestre (julho a setembro), os lucros do grupo Santander, um dos maiores bancos do mundo e dono em Portugal do Santander Totta, alcançaram os 3.250 milhões de euros, mais 12% do que em 2023.

O banco atribui estes resultados “ao forte crescimento das receitas em todos os negócios globais e regiões”, à captação de novos cinco milhões e clientes e “a um bom controlo dos custos”, segundo um comunicado divulgado hoje em Madrid.

As receitas do grupo Santander alcançaram os 46.185 milhões de euros entre janeiro e setembro (mais 7% do que no ano passado).

Quanto ao número de clientes, que são 171 milhões em todo o mundo, aumentaram cinco milhões entre janeiro e setembro, em especial no Brasil (mais 6%), no México (mais 3%) e em Espanha (mais 2%).

Os recursos dos clientes (depósitos e fundos de investimento) aumentaram 3% no global nos primeiros nove meses do ano e os empréstimos concedidos pelo grupo cresceram 1%, para 1,01 biliões de euros.

A margem de juros (a diferença entre créditos concedidos e os juros pagos pelo banco) ascendeu a 34.682 milhões de euros, um aumento de 8% desta receita em relação aos primeiros três trimestres de 2023.

A presidente do Santander, Ana Botín, citada no comunicado divulgado hoje, afirma que o banco tem conseguido “um crescimento forte e rentável” e diz-se convencida de que “este forte impulso” permanecerá durante o resto do ano e em 2025, apesar do “contexto geopolítico cada vez mais volátil”.

O Santander está presente em vários países da Europa e da América e conta com 3,5 milhões de acionistas, 208.000 trabalhadores e 171 milhões de clientes.

No ano passado, teve lucros de 11.076 milhões de euros, um valor recorde e 15% superior ao de 2022.