“Vamos rescindir com a Endesa [comercializadora de eletricidade e gás em Portugal] porque tínhamos um contrato no mercado liberalizado decorrente de um concurso público só que, nesse contrato, o valor que a Endesa propõe de atualização para o ano 2022 e 2023 ultrapassa os dois milhões de euros de acréscimo”, disse o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues, no final da reunião pública do executivo municipal.
O autarca explicou que a proposta de atualização de preços apresentada pela Endesa implicava um aumento de 3,9 milhões de euros no contrato geral, valor que no mercado regulado se situa em 1,8 milhões de euros.
A diferença entre estas propostas permite à autarquia, indo para o mercado regulado, poupar 2,1 milhões de euros, vincou.
No cômputo geral, poupar mais de dois milhões de euros nos anos 2022 e 2023 é muito significativo, referiu.
“O que nos interessa é garantir que no meio desta subida abrupta dos preços da energia nós somos capazes, dentro do que é possível, fazer um esforço para poupar em termos de eficiência dos nossos próprios comportamentos internos na câmara e negociar contratos para ter o aumento mais baixo possível”, afirmou.
E, acrescentou, o mercado regulado é aquele que apresenta as melhores condições, daí a decisão da câmara em rescindir contrato com o atual fornecedor.
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