Na mesma nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp informou que Carlos Gomes da Silva “apresentou hoje a sua renúncia aos cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e presidente da Comissão Executiva” do grupo, bem como “aos demais cargos de administração exercidos pelo mesmo em sociedades ou entidades participadas” pela empresa.
“A intenção de apresentação da referida renúncia foi oportunamente consensualizada” entre Carlos Gomes da Silva e a presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, “assegurando as condições para uma transição estruturada e com plena normalidade de funcionamento dos órgãos de governo” do grupo, de acordo com o comunicado.
A empresa recorda que Carlos Gomes da Silva assumiu estes cargos em abril de 2015, tendo integrado a Comissão Executiva desde 2007 e desempenhado diversas funções enquanto “administrador executivo, nomeadamente nas áreas de distribuição, ‘trading’, comercialização e marketing de produtos petrolíferos, gás natural e eletricidade”, entre outras áreas.
“Desempenhou, assim, um papel transversal na história mais recente da sociedade”, disse a Galp, “tendo, nessa qualidade, contribuído relevantemente para os resultados” que foram alcançados.
A Galp anunciou ainda que, para desempenhar as funções até aqui exercidas por Carlos Gomes da Silva, o Conselho de Administração “deliberou dever ser cooptado o senhor Andy Brown, devendo essa cooptação tornar-se efetiva no dia 19 de fevereiro de 2021, sendo subsequentemente submetida a ratificação pelos acionistas em próxima assembleia geral”, segundo o comunicado. Até essa data, Carlos Gomes da Silva mantém-se em funções.
O novo presidente executivo da Galp tem “mais de 35 anos de experiência no setor da energia”, adiantou o grupo, tendo ocupado “várias funções de gestão na Royal Dutch Shell”, onde foi membro da Comissão Executiva. Depois da sua saída da multinacional, em 2019, foi vice-presidente da SBM, consultor sénior na Mckinsey, consultor na JMJ e na ZeroAvia, “uma empresa ‘start-up’ de hidrogénio /células de combustível para aviação”, de acordo com o comunicado da Galp.
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