“Apesar dos resultados sólidos no primeiro semestre de 2022, na opinião da DBRS Morningstar, a crescente incerteza e o ambiente macroeconómico mais desafiador devido aos elevados preços da energia e à persistente pressão inflacionista, irão provavelmente pressionar a rentabilidade futura e a qualidade dos ativos”, afirma Nicola De Caro, da equipa de Instituições Financeiras Globais da DBRS Morningstar, numa análise hoje divulgada.
Na análise dos resultados dos grandes bancos portugueses na primeira metade deste ano, hoje divulgada, a DBRS afirma que no referido período “o rendimento líquido total dos maiores bancos portugueses quase duplicou em comparação com o mesmo período de 2021, principalmente devido a receitas mais elevadas e a menores custos de provisionamento e imparidades”.
“O ‘stock’ agregado de NPLs continuou a diminuir de trimestre para trimestre e de ano para ano, uma vez que a qualidade dos ativos permaneceu em grande parte resistente após a queda das moratórias”, refere a DBRS.
A DBRS refere que “o financiamento e as condições de liquidez permaneceram adequadas, contudo a recente volatilidade do mercado está a contribuir para o aumento dos custos de refinanciamento no mercado grossista”.
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