Em termos de perspetivas, “a tendência permanece positiva para o ‘rating’ de emissor de longo prazo e estável para o de emissor de curto prazo”, pode ler-se no comunicado da DBRS.
De acordo com a DBRS, a subida do ‘rating’ de longo prazo de B para B (Alto) “tem em consideração a melhoria do perfil de risco do banco, particularmente em termos da redução de crédito malparado [NPL, ‘non-performing loans’, em inglês], o desinvestimento de ativos não ‘core’ e a progressiva racionalização da estrutura organizacional” do banco.
No entanto, os ‘ratings’ “continuam a refletir a baixa rentabilidade do banco e o seu largo ‘stock’ de problemas de legado do ativo”, alerta a DBRS, dando como exemplo os 22% de rácio de malparado, um número que “permanece consideravelmente mais fraco do que a maioria dos bancos europeus”.
A perspetiva positiva “reflete a expectativa da DBRS de que, com o apoio continuado do mecanismo de capital contingente [CCA, ‘contingent capital agreement’, em inglês] disponível ao Novo Banco através do Fundo de Resolução português, e com as ainda condições favoráveis em Portugal, o Novo Banco fará maiores progressos na limpeza do seu balanço e mantenha ‘almofadas’ de capital adequadas”, adianta a agência.
A DBRS espera também que “a posição de liquidez do banco, que começou a estabilizar em 2018, […] permaneça adequada”.
A agência de notação canadiana subiu ainda o ‘rating’ das obrigações críticas de longo prazo para BB (alto), com perspetiva positiva, o que “reflete a visão da DBRS de que o risco de aplicar medidas de resolução ao Novo Banco recuou ainda mais, dada a melhoria do perfil de risco do banco e o expectável apoio de capital vindo do CCA”.
A agência de notação canadiana adianta ainda que “a avaliação intrínseca do banco foi subida para B (alto) e a avaliação de apoio permanece imutável em SA3″.
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