De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa somou 159 milhões de euros de lucro recorrente até março, mais 6% do que em igual período de 2020.
“O resultado líquido recorrente da EDP subiu 6% no primeiro trimestre de 2021 para 159 milhões de euros. Incluindo efeitos não recorrentes, o resultado líquido reportado no primeiro trimestre de 2021 atingiu os 180 milhões de euros”, lê-se no comunicado enviado à CMVM.
Entre janeiro e março, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) da elétrica fixou-se em 864 milhões de euros, abaixo dos 980 milhões de euros registados no período homólogo.
No período em causa, 85% da produção de eletricidade da EDP teve origem em energias renováveis.
Já a contribuição extraordinária para o setor energético (CESE), fixou-se em 51 milhões de euros, quando, no mesmo trimestre de 2020, estava nos 63 milhões de euros.
Os resultados financeiros, por seu turno, foram negativos em 123 milhões de euros, quando, no período homólogo, tinham sido de – 206 milhões de euros.
A divida líquida da EDP, no final de março, situou-se nos 13.100 milhões de euros, “impactada por um aumento do investimento no fundo de maneio resultante da otimização da gestão de tesouraria num contexto de elevada liquidez financeira de baixas taxas de juro a curto prazo”.
Em 26 de abril, a empresa pagou um dividendo de 19 cêntimos por ação, referente aos resultados de 2020.
O montante pago em dividendos cresceu 9%, no período de referência, para 753 milhões de euros, devido à emissão de novas ações perante o aumento de capital de agosto de 2020.
Na sessão de hoje da bolsa, as ações da EDP subiram 1,69% para 4,39 euros.
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