No Coliseu de Lisboa, 91,8% dos associados votaram favoravelmente o ponto único da agenda de trabalhos: “deliberar ao abrigo do determinado nas disposições dos estatutos, sobre a ratificação das deliberações que aprovaram a transformação da CEMG em sociedade anónima, e os estatutos por que se passará a reger”.
Citado num comunicado da associação, com mais de 630 mil associados, o presidente do Grupo Montepio, António Tomás Correia, afirmou que este é um “grande dia para o Montepio e para os seus associados”.
“Todos estão de parabéns, atenta a importância do encerramento deste processo, que cria as condições para que a Caixa Económica se afirme como a grande Instituição Financeira da Economia Social”, disse o dirigente, recordando que a Associação Mutualista mantém o estatuto de “Instituição Titular, em conformidade com o Regime Jurídico das Caixas Económicas”.
Detida pela Associação Mutualista Montepio desde a sua fundação, em 1844, a CEMG divulgou hoje um lucro de 11,1 milhões de euros na apresentação dos seus resultados do 1.º trimestre do ano.
No mesmo período de 2016, a instituição tinha registado prejuízos de 19,8 milhões de euros.
A margem financeira aumentou 35,6% para 71,1 milhões de euros, que o banco atribui à redução do custo dos depósitos, enquanto as comissões líquidas subiram 23,7% para 26,1 milhões de euros, neste caso, diz o banco, “beneficiando da maior dinâmica de negócio”.
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