Deste valor, 894 milhões de euros referiam-se a grandes devedores de crédito e 1.465 milhões de euros a participações em instrumentos de capital, de acordo com os dados publicados pela instituição.
O BdP recorda ainda que a exposição original a estes credores era de 7.598 milhões de euros, e dá conta de um capital reembolsado de 444 milhões de euros, imparidades de 617 milhões de euros e outras perdas de 3.379 milhões de euros.
Na sua nota, a instituição explica que “disponibiliza informação agregada e anonimizada sobre as grandes posições financeiras do Novo Banco, com referência a 31/12/2020, na sequência do pagamento efetuado pelo Fundo de Resolução ao Novo Banco, no dia 4 de junho de 2021, ao abrigo e em cumprimento do disposto no Acordo de Capitalização Contingente, celebrado a 18 de outubro de 2017”.
Os dados divulgados são da responsabilidade do Novo Banco, e o documento não identifica os devedores, à semelhança do que aconteceu com os relatórios sobre os grandes devedores da banca.
De acordo com o documento, 30 devedores ainda tinham uma exposição ao Novo Banco em 2020, com dois a apresentarem o valor zero, o que compara com 43 na exposição original.
A maior exposição no final de 2020 era de um devedor com 905 milhões de euros, em participações de capital, e uma de 244 milhões de euros, por um grande devedor, segundo o documento.
Um grande devedor do Novo Banco é considerado quando há operações que excedem os 43,3 milhões de euros, e pode incluir “diferentes devedores desde que incluídos no mesmo grupo”.
Comentários