“Têm sido tomadas algumas medidas. Estamos em contacto com as associações representativas do setor e é com elas que vamos trabalhar, procurando, dentro das capacidades do Estado, medidas que atenuem aquilo que é um problema grave e sério que todos estamos a sofrer”, afirmou Pedro Nuno Santos, que falava aos jornalistas à margem da celebração dos 77 anos da TAP.
O governante sublinhou que a escalada do preço dos combustíveis se deve a uma conjuntura internacional, garantindo que o executivo “está atento e a estudar medidas”.
Porém, ressalvou que “não existem milagres” e que as possibilidades de que o Estado dispõe são limitadas.
“[…] Estando conscientes das dificuldades que os nossos transportadores estão a sentir, as possibilidades de o Estado resolver não são ilimitadas. Nós vamos tentar procurar soluções dentro de bandas estreitas”, destacou.
Questionado sobre a possibilidade da suspensão do ISP (Imposto sobre os Produtos Petrolíferos), Pedro Nuno Santos disse ter conhecimento das reivindicações do setor e acrescentou que o Governo vai reunir com as associações representativas ainda esta semana.
Ainda neste âmbito, o governante considerou que em matéria fiscal tem sido feito “um grande esforço”, mas que o Estado vai analisar “até onde pode ir”.
Na sexta-feira, o Governo anunciou que uma redução do ISP nos combustíveis, para anular o acréscimo da receita do IVA resultante do aumento dos preços.
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