“Há claros sinais de que o crescimento se está a moderar em linha com a desaceleração da economia global, esperamos ainda um aumento da procura de 6% mas as tensões comerciais, tarifas aduaneiras e o ‘Brexit’ são dúvidas que planam sobre o setor”, sublinhou Juniac quando comentava os últimos dados da mensais da procura.
Estes dados referentes a novembro de 2018 e hoje divulgados traduzem um crescimento de 6,2% da procura de transporte aéreo face ao mesmo mês de 2017, uma ligeira desaceleração face aos 6,3% registados em outubro.
A capacidade, medida em assentos por quilómetros, cresceu em novembro 6,8%, enquanto o fator de ocupação desceu 0,4 pontos percentuais para 80%.
Por regiões, a Europa foi onde a procura mais aumentou, 9%, ainda que a IATA sublinhe que não está claro que este ritmo se mantenha sustentado devido à incerteza na conjuntura económica do continente.
A Ásia-Pacífico foi a segunda em termos de crescimento homólogo (6%), sustentada pelo forte aumento nos principais mercados da região, China (7,2%) e Índia (13,3%).
Na América Latina, a subida foi de 5,8%, marcando uma aceleração de seis décimas face a outubro.
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