Em comunicado, o INE precisa que a componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,2% e 6,6%, para 1.216 euros e 1.145 euros, respetivamente.
Mas, em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 2,4%, com as componentes regular e base a subirem 2,6% e 3,0%.
Trata-se do quinto mês consecutivo em que são registados aumentos reais nas remunerações desde novembro de 2021.
Estes resultados abrangem 4,7 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 3,8% do que no mesmo período de 2022.
Em relação a setembro de 2022, a remuneração bruta total mensal média aumentou em todas as dimensões de análise (atividade económica, dimensão de empresa, setor institucional, intensidade tecnológica e intensidade de conhecimento).
Os maiores aumentos foram observados nas “Indústrias extrativas”, nas empresas de 1 a 4 trabalhadores (7,1%), no setor privado (6,3%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,0%).
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