A 26 de abril falta cumprir a habitação

Ana Maria Pimentel
Ana Maria Pimentel

Ontem, na marcha da Avenida da Liberdade, eram vários os jovens com cartazes a pedir que se cumprisse a habitação de Abril. Inclusive a reportagem do SAPO24 dava a conhecer o contraste entre a felicidade que se vivia e os cartões vazios das esquinas onde à noite vive gente. E se na madrugada limpa de 24 para 25 o país acorda sempre mais feliz, a 26 começam as notícias do costume.

Hoje soube-se que as cerca de 50 pessoas que ocupam ilegalmente um terreno da Quinta dos Ingleses, no concelho de Cascais, vão ter de abandonar o local até 31 de maio. Contactada pela Lusa, fonte da Câmara de Cascais remeteu para declarações recentes do presidente do município, Carlos Carreiras (PSD), que ressalvou que a autarquia “não tem condições, nem responsabilidade para assegurar uma alternativa habitacional às cerca de 50 pessoas que estão a viver na Quinta dos ingleses.

Por outro lado o IMI vai passar a ser agravado para prédios devolutos e em ruinas. O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças.

Mas há esperança, o Presidente da República considerou hoje que o desfile deste 25 de Abril na Avenida da Liberdade mostrou que a população está atenta em defesa da democracia e apelou aos jovens para que sejam mais ativos politicamente.

*com lusa

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