O diploma aprovado ontem em Conselho de Ministros irá custar 200 milhões de euros e envolverá cerca de 159 mil funcionários públicos - mas a forma de aplicação varia segundo o tipo de carreira. No dia 16 de abril, é discutido no Parlamento.
O primeiro-ministro considerou hoje uma ilusão a ideia de que é possível "tudo para todos já", advertindo que a consolidação financeira é fundamental e que os recursos disponíveis não podem ser só alocados a quem trabalha no Estado.
A Federação Nacional dos Professores exigiu hoje o descongelamento das carreiras dos docentes de todos os graus de ensino a 1 de janeiro de 2018 e rejeitou que esta seja feita de forma faseada.
O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, considerou hoje que o Governo deve prestar esclarecimentos aos sindicatos sobre o processo de descongelamento de progressões nas diversas carreiras da administração pública.
A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública vincou hoje que o descongelamento de carreiras em 2018 não é mais do que a "obrigação do Governo", mas escusou-se a "celebrar" esse facto sem se abrir um "verdadeiro processo negocial".