O ministro do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos Fernandes, vai hoje à comissão parlamentar de inquérito ao pagamento de rendas excessivas aos produtores de eletricidade, naquela que será a 54.ª e última audição.
O ex-ministro da Economia Caldeira Cabral afirmou hoje que o PS recuou na Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) sobre as renováveis no Orçamento do Estado para 2018, porque a medida "requeria ponderação devido aos efeitos colaterais".
O ex-secretário de Estado da Energia Jorge Seguro Sanches rejeitou hoje as acusações da Direita de tentativa de "inseminação" feita pelo seu gabinete no regulador, e contrapôs com a saída de Artur Trindade do Governo para a ERSE.
O ex-secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, pediu hoje desculpa por ter pedido alterações na data da sua audição na comissão parlamentar de inquérito às rendas na eletricidade, referindo que o calendário não respeitava a ordem cronológica.
O ex-ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, lamentou hoje os "atrasos verificados" nas interligações elétricas, considerando que estão relacionados com "menor empenhamento político" do atual Governo.
As alterações no calendário de audições da comissão de inquérito às rendas excessivas, propostas pelo BE e aprovadas pelo PS e PCP, foram hoje criticadas pela direita, com o PSD a acusar a maioria de fazer "um frete".
O antigo diretor-geral da Energia e Geologia (DGEG) Mário Guedes considerou hoje que, tendo em conta os valores elevados do preço da energia e da dívida tarifária, "claramente alguém está a ficar com parte dos lucros".
O presidente executivo e 'chairman' da REN, Rodrigo Costa, afirmou hoje no parlamento que não vê nenhuma vantagem de o Estado voltar a ser acionista da empresa, realçando que "há controlo total" do que a gestora das redes faz.
O presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, defendeu hoje, no parlamento, que a empresa não tem rendas excessivas, vincando que o único valor em excesso são os 20 milhões anuais que pagam ao Estado.
O antigo ministro da Economia Vieira da Silva afirmou hoje que o secretário de Estado da Energia despachava a legislação do setor entre 2009-2011, devido à delegação de competências, manifestando "total solidariedade" com Carlos Zorrinho.
O ex-presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Eduardo Catroga, afirmou hoje que "a Comissão Europeia matou técnica e juridicamente a questão" das rendas excessivas, concluindo que "se está tudo correto, não há favorecimentos, nem corrupção".
O ex-presidente do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da EDP, Eduardo Catroga, rejeitou hoje no parlamento o "mito das rendas excessivas", que, defendeu, não ter "qualquer fundamento técnico ou jurídico".
O antigo secretário de Estado, Manuel Lancastre, que assinou o decreto-lei que criou os CMEC, afirmou hoje ter herdado o processo "numa fase final", desconhecendo que este previa a extensão da concessão das barragens à EDP.
Ricardo Ferreira, antigo assessor dos ex-ministros Carlos Tavares e Álvaro Barreto, assegurou hoje que, em todo o processo dos CMEC, quem mandava era “o Governo e não a EDP, apesar da “cultura de diálogo” com todas as partes interessadas.
O antigo ministro da Energia Mira Amaral, um dos principais críticos aos ganhos da EDP na produção de eletricidade, é o segundo especialista a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito aos custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC).