Explorações nos concelhos do Fundão, Covilhã, Penamacor e Belmonte reportaram vários casos de doença da língua azul, informou hoje a Associação de Defesa Sanitária da Cova da Beira (Sanicobe).
A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (Confagri) pediu hoje ao Governo que adote medidas “céleres e concretas” para travar a doença da língua azul.
O Ministério da Agricultura está a preparar o reforço dos apoios às organizações de produtores face à doença da língua azul e vai investir num plano de desinsetização para travar a propagação, avançou à Lusa.
A doença da língua azul já afetou, pelo menos, 279 explorações de bovinos e ovinos, sobretudo em Évora e Beja, e provocou a morte de 1.775 animais, segundo os dados disponibilizados pelo Ministério da Agricultura à Lusa.
As doenças animais transmitidas por picadas de insetos, como a língua azul, com grande expansão no Alentejo, são cada vez mais frequentes em Portugal devido às alterações climáticas, afirmou hoje um professor na Universidade de Évora (UÉ).
A febre catarral ovina, conhecida como doença da língua azul, está a ‘ganhar terreno’ no Alentejo e a dizimar rebanhos, já com milhares de animais mortos, provocando prejuízos aos criadores, que se queixam de falta de apoios.
A febre catarral ovina, conhecida como língua azul, está a afetar nove distritos de Portugal, no Centro, Lisboa e Alentejo, e a vacinação é obrigatória para reprodutores, segundo dados hoje divulgados.