A greve dos trabalhadores do Dia/Minipreço registou hoje uma “grande adesão”, levando ao encerramento de algumas lojas, nomeadamente no distrito de Lisboa, avançou à Lusa o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
A cadeia espanhola de supermercados DIA, dona do Minipreço, teve uma perda de 245,9 milhões de euros de janeiro a setembro, uma redução de 51,3% em relação ao ano passado, explicado em parte pelo "efeito monetário adverso".
O maior acionista da cadeia de supermercados DIA, Mikhail Fridman, confirmou hoje a assinatura de um acordo com o Santander para desbloquear o aumento de capital necessário para a empresa se salvar da falência técnica.
Os trabalhadores da grande distribuição, incluindo os do Pingo Doce, Continente, Jumbo e Minipreço, e os das empresas de distribuição filiadas no Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) estão hoje em greve.
A assembleia-geral de acionistas dos supermercados DIA, dona do português Minipreço, decidiu hoje em Madrid aceitar a estratégia do multimilionário russo Mikhail Fridman para tentar salvar a empresa da falência.
A terceirização das lojas do Minipreço foi hoje contestada, em Condeixa-a-Nova, pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que acusa a empresa de despedir ou deslocar trabalhadores para “distâncias inaceitáveis”.
Os trabalhadores dos supermercados Dia/Minipreço estarão em greve a 16 de agosto, um protesto convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio contra a discriminação salarial e o assédio moral que dizem existir no grupo.