O Tribunal Judicial do Porto determinou o arquivamento do processo interposto pela Recivalongo ao presidente da Câmara de Valongo, José Manuel Ribeiro, pelo crime de ofensa a pessoa coletiva, anunciou hoje o município.
A Recivalongo quer a perda de mandato por abuso de poder político, difamação e incumprimentos do Plano Diretor Municipal do presidente da Câmara de Valongo e executivo, corporizados em "mais de cinco processos-crime", comunicou hoje à Lusa a empresa.
A Câmara de Valongo solicitou hoje ao ministro do Ambiente a "imediata proibição de receção de amianto no aterro da Recivalongo", sob pena de "legitimar a deposição" daquele resíduo num local "na iminência de ser encerrado" pelo tribunal.
A freguesia de Sobrado, em Valongo, acordou hoje preenchida com centenas de telas negras colocadas pela Associação ambientalista Jornada Principal (AJP), onde são denunciadas as dificuldades respiratórias da população e exigido o encerramento do aterro da Recivalongo.
O líder do PAN defendeu hoje que as atividades da empresa de gestão de resíduos Recivalongo devem ser suspensas “no imediato”, porque há suspeitas de haver amianto a ser depositado sem o encapsulamento adequado.
A Recivalongo garantiu hoje que “não houve nem haverá qualquer descarga não autorizada de resíduos no aterro” que gere em Valongo, considerando “falsas e infundadas” as suspeitas da câmara que acusou a empresa de “crime ambiental”.
Os eurodeputados do Bloco de Esquerda questionaram a Comissão Europeia sobre o aterro da Recivalongo, localizado em Sobrado, concelho de Valongo, recordaram que esse está localizado a cerca de 100 metros de uma escola, indica comunicado enviado hoje.