Os roubos de cortiça têm vindo a agravar-se nos últimos anos, gerando elevados prejuízos, e os produtores querem que estes sejam classificados como "crime ambiental", exigindo ao Governo o reforço da vigilância, das penas e multas.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou mais de 300 furtos de cortiça até 20 de agosto, sobretudo no distrito de Santarém, e três pessoas foram detidas, de acordo com os dados enviados à Lusa.
Com o número de roubos de cortiça a aumentar no Norte do Alentejo, Ribatejo e Centro, os produtores denunciam que a situação nunca esteve tão complicada como agora, existindo já organizações armadas e temendo "cenários muito desagradáveis" no futuro.
Vários proprietários do Alentejo, Ribatejo e Centro estão a ser vítimas de roubo de cortiça. Num setor que em 2023 representou 2 923,7 milhões de euros no saldo da balança comercial dos Produtos do setor florestal, as autoridades estão atentas ao fenómeno.
Dez pessoas com idades entre os 17 e os 20 anos foram detidas hoje de manhã por suspeita de roubos violentos com recurso a arma branca numa operação em Oeiras, Odivelas e Lisboa, disse fonte da PSP.