A vaga de infeções ocorreu na Ásia, em que os negócios estavam já encerrados quando aconteceu eclodiu o ciberataque no final da semana passada, sem que tivesse, no entanto, ocorrido uma segunda vaga de infeções na Europa, temida por alguns especialistas.
No Reino Unido, cujo Serviço Nacional de Saúde foi um dos alvos proeminentes atacados pelo esquema informático de extorsão, o ministro da Saúde britânico, Jeremy Hunt, esclareceu que não só não se verificou a temida segunda onda de infeções como “o nível da atividade criminosa” se registou no nível mais baixo do cenário antecipado.
O vírus informático, conhecido como 'WannaCry', paralisou computadores em fábricas, bancos, agências governamentais e sistemas de transportes em mais de 150 países.
Entre as instituições atacadas, pontuaram o Ministério do Interior russo e empresas como a espanhola Telefónica ou a norte-americana FedEx Corp.
Apesar da contaminação informática ter abrandado hoje, muitas empresas e agências governamentais ainda estão a recuperar do primeiro ataque.
A construtora de automóveis francesa Renault não abriu hoje as portas de uma das suas fábricas em França, que emprega 3.500 pessoas, como “medida preventiva”.
Na Ásia, que escapou ao ataque de sexta-feira por causa do fuso horário, milhares de novos casos foram reportados hoje, à medida que as pessoas regressavam aos empregos.
O Centro de Coordenação de Respostas de Emergência Informáticas do Japão, uma organização não lucrativa, indicou que 2 mil computadores em 600 localidades no país foram infetados.
A comunicação social chinesa deu conta, pelo seu lado, que 29.372 instituições foram infetadas, assim como centenas de milhares de dispositivos.
Universidades e outras instituições de ensino foram os alvos principais do vírus, eventualmente, porque as escolas possuem, em regra, computadores mais antigos e são mais lentas na atualização de sistemas de proteção.
O ataque afetou estações de comboios, correios, estações de combustível, centros comerciais e serviços governamentais em toda a China, de acordo com a agência chinesa de notícias, Xinhua, citada pela agência Associated Press.
Comentários