A agência de internet e segurança da Coreia (KISA) considerou que os possíveis danos do ataque podem continuar a propagar-se a nível doméstico, “durante um prazo entre nove a 15 dias”, pelo que alertou para a necessário continuar a reforçar as medidas de segurança, de acordo com um comunicado do gabinete de segurança sul-coreano.
Entre as empresas afetadas está a cadeia de cinemas multíplex CJ CGV, que sofreu problemas em pelo menos 50 instalações no país, e um sistema de horários da rede de transportes públicos da localidade de Asan, a cerca de 100 quilómetros de Seul, informou a agência noticiosa sul-coreana Yonhap.
O gabinete de segurança nacional sul-coreano, a que responde a KISA, explicou ter enviado informação aos responsáveis pela segurança informática das grandes empresas e tomado medidas para fortalecer as ‘firewalls’ das instituições públicas.
O vírus ‘WannaCry’ limita ou impede aos utilizadores o acesso ao computador ou a ficheiros, exigindo ao proprietário um pagamento em troca de um código para resolver o problema.
O ataque afetou mais de 200.000 computadores em 150 países e foi de “um nível sem precedentes”, admitiu, no sábado,o Serviço Europeu de Polícia (Europol).
A China informou já existir uma mutação no vírus que restringe ainda mais o acesso aos equipamentos infetados.
O ciberataque atingiu hospitais no Reino Unido, grandes empresas em França e Espanha, a rede ferroviária na Alemanha, organismos públicos na Rússia e universidades na China, entre outros serviços e instituições.
Em Portugal, a empresa de energia EDP cortou os acessos à Internet da rede para prevenir eventuais ataques informáticos e garantiu que não foi registado qualquer problema. A Portugal Telecom alertou os clientes para o vírus perigoso (‘malware’) a circular na Internet, e pediu aos utilizadores que tenham cautela na navegação na rede e na abertura de anexos no ‘email’.
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