A partida entre Ke Jie e o AlphaGo, sistema criado pela Google, é a primeira de uma série de três que decorre em Wuzhen, costa leste da China, parte de um evento que coloca computadores a competir contra os melhores jogadores chineses.
Desde há alguns anos que os computadores dominam o xadrez e outros jogos, nas devido à intuição necessária para jogar go, os jogadores esperavam que fosse preciso mais uma década até que os sistemas de inteligência artificial conseguissem disputá-lo.
Em 2015, no entanto, o AlphaGo surpreendeu ao derrotar o campeão europeu. No ano passado, venceu um dos melhores jogadores sul-coreanos.
O Alpha Go derrotou Ke por meio ponto, a "menor margem possível", segundo Demis Hassabis, fundador da DeepMind, a subsidiária da Google que desenvolveu o computador.
O Go, designado na China por weiqi, é considerado mais difícil do que o xadrez, devido ao número quase infinito de possíveis posições que as pedras pretas e brancas vão alternadamente ocupando.
O AlphaGo foi projetado para simular intuição na resolução de problemas complexos. Funcionários do Google dizem que querem aplicar aquela tecnologia em áreas como assistência para smartphones e na resolução de problemas do mundo-real.
O Go é muito popular na Ásia, com dezenas de milhões de jogadores na China, Japão e nas coreias.
Os jogadores consideram que o AlphaGo tem algumas vantagens na disputa do jogo, visto que não fica cansado ou nervoso, dois aspetos cruciais para os jogadores.
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