Em comunicado o município sublinha que o novo Núcleo Museológico do Museu de Grândola percorre, passo a passo, com recurso a tecnologia interativa, a história de Grândola, Vila Morena, desde o primeiro encontro entre José Afonso e a Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense, em 1964, até aos dias de hoje.
Nele será possível: sentar-se no escritório da Direção Geral da Segurança, pegar no telefone e ouvir o relatório redigido pelos agentes da PIDE que assistiram, no Coliseu de Lisboa, ao I Encontro da Canção Portuguesa, onde José Afonso cantou Grândola, Vila Morena, acompanhado por milhares de vozes, ouvir o testemunho inédito de José Mário Branco sobre a gravação da canção em 1971 e recriar, num estúdio de gravação, a sua própria versão de Grândola, Vila Morena e partilhá-la nas redes sociais, referem.
O novo espaço de história e cultura do município de Grândola apresenta ainda uma obra de arte original: Uma fotografia de Patrick Ulmann, que capta José Mário Branco, José Afonso e Francisco Fanhais no momento em que ensaiam os passos de Grândola, Vila Morena. Este registo fotográfico dá origem a um grande mural, da autoria de Mariana Santos, que aumenta à medida que se ouve o arrastar dos pés dos três cantores no saibro, tal como na canção.
O Núcleo Museológico Grândola, Vila Morena está instalado no 1.º andar do edifício dos antigos Paços do Concelho – na praça D. Jorge em Grândola. Esta inauguração está agendada para as 15h00 do dia 20 de abril e contará com a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Grândola, António Figueira Mendes, e com um momento musical protagonizado pela Banda Filarmónica da Sociedade Musical Fraternidade Operária Grandolense.
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