Sobre o álbum, escreve a revista que com o tema “Triguierinha”, que fala de “um amor alegre”, e com o qual abre o CD, Mariza “coloca de lado quaisquer preconceitos de que o fado é sempre melancólico”.
A revista destaca o “maravilhoso” tema “Quem, me Dera”, de autoria do angolano Matias Damásio, “Oração”, a estreia de Mariza como autora, e a interpretação, com Maria da Fé, de “Fado Errado”, que “dá um toque pessoal muito especial ao álbum”.
Mariza começou a cantar fado, regularmente, na casa de fados de Maria da Fé e do poeta José Luís Gordo, Senhor Vinho, no bairro lisboeta de Madragoa.
O single “Quem Me Dera” contabiliza mais de 12 milhões de visualizações na plataforma ‘youtube’, segundo dados da sua promotora.
A Songlines refere ainda “a transparência e delicadeza da produção [do espanhol] Javier Limón”, que tinha produzido já o álbum “Terra” (2008).
Mariza encontra-se em digressão europeia a apresentar este novo CD, tendo atuado em Alemanha, Espanha, Inglaterra, França e Suíça, terminando no próximo sábado, no Pavilhão Multiusos, em Guimarães, no Minho, cuja lotação “está já esgotada”, segundo a promotora Ruela Music.
Não é a primeira vez que um álbum de Mariza recebe esta distinção. Já em 2015, “Mundo” foi também incluído na lista dos dez melhores álbuns, da qual fez igualmente parte “Herança”, de Lura.
Com “Mariza” constituem a lista dos dez melhores álbuns de 2018, “Maghreb United”, de AMMAR 808, “Joys Abound”, de Anandi Bhattacharya, “Remain in Light”, de Angélique Kidjo, “Soar”, de Catrin Finch & Seckou Keita, “Wolastoqiyik Lintuwakonawa “, de Jeremy Dutcher, “Melodic Circles: Urban Classical Music from Iran”, de Mehdi Rostami & Adib Rostami, “El Mito de la Pérgola”, de Pascuala Ilabaca y su Fauna, o álbum homónimo do projeto Small Island Big Song, e “Yiddish Glory: Lost Songs of World War II”, coletânea que inclui vários artistas.
Mariza foi distinguida este ano com o Prémio Luso-Espanhol de Arte e Cultura, atribuído pelos governos de Lisboa e Madrid.
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