Baseada em factos reais, "1618" decorre na cidade do Porto no séc. XVII e gira em torno de uma época em que a Inquisição perseguiu os judeus portugueses. Francisco interpreta o Visitador Sebastião de Noronha, enviado pela Inquisição para supervisionar a Visitação.
E, não obstante o facto de o convidado se confessar intimidado por o terem colocado “numa cadeira muito baixinha” e de “ter o microfone nos olhos”, a conversa flui com muita naturalidade. As histórias chegam a cruzar continentes e oceanos (devido ao facto de ter estado uma temporada nos Estados Unidos) e até fazem um recuo temporal na sua biografia quando se recorda a sua experiência no Club Disney (ainda na década de 90, “quando era muito pequenino” e “quando só havia dois canais”).
Do teatro ao cinema, passando pelas novelas, contando inclusive com uma experiência enquanto apresentador na MTV, Francisco participou em projetos como “Santa Bárbara”, “Mistério do Tempo”, “Criação” e “A Rede”. Pelo meio, deu vida a um “patrão” pouco dado aos bons modos e ao respeito no programa “E Se Fosse Consigo”, da autoria da jornalista Conceição Lino, em que o episódio em causa abordou o assédio moral no local de trabalho. A experiência, conta, foi não só “horrível” como foi das suas “piores enquanto ator”. Isto porque passou o dia todo a levar com “ameaças de porrada”.
Na conversa falaram-se ainda das diferenças entre o que significa ser ator nos EUA e no nosso país, a diferença de orçamento entre produções nacionais e internacionais, indo até à origem de “Alice”, personagem que interpretou numa peça imersiva na Pensão do Amor, em Lisboa, que contava o dia em que foi proibida a prostituição em Portugal.
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