Nesta digressão, que encerra no dia 3 de fevereiro no Palácio das Belas-Artes, em Bruxelas, Camané é acompanhado pelo trio de músicos constituído por José Manuel Neto, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Paulo Paz, no contrabaixo, com gravou o álbum “Camané canta Alfredo Marceneiro”, editado em 2017.
Camané atua quarta-feira no Schouwburg, em Lovaina, na região belga da Flandres, e no dia seguinte sobe ao palco do Centro Cultural Zwaneberg, em Heist-op-den-Berg, a 40 quilómetros de Antuérpia.
No dia 1 de fevereiro, os fados de “Camané canta Marceneiro” e outros do repertório do fadista, distinguido em 2017, com um Prémio Carlos Tenco, são escutados no Centro Cultural Belgica, em Dendermonde, e no dia seguinte Gent, na sala de concertos HandelsBeurs.
O álbum “Camané canta Alfredo Marceneiro” recebeu em dezembro último o Prémio Manuel Simões, que distingue o Melhor Álbum de Fado de 2017.
Segundo anunciou o júri, o CD “evidencia a faceta artesanal e de afetos, património indissociável do fado, que Camané, figura absolutamente maior do panorama fadista, o faz de uma forma natural, sem artifícios nem recursos exógenos, antes na suprema simplicidade fadista, da qual é mestre”.
O júri realçou a “interpretação iluminada de um dos repertórios matriciais do fado, numa equação excelente com o acompanhamento instrumental”.
A digressão belga de Camané termina no dia 3 de fevereiro, em Bruxelas, no Palácio das Artes.
De regresso a Portugal, o fadista tem agendando um espetáculo, no dia 9 de fevereiro, no Centro de Artes de Águeda, no distrito de Aveiro, com o pianista Mário Laginha, com quem tem trabalhado e que, entre outros temas, musicou “Ai, Margarida”, de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, poeta regular no repertório de Camané.
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