O álbum inclui temas como “Sono”, “Contigo é Pra Perder”, “Ego no Lugar”, e é o quinto álbum da intérprete e autora, sendo o primeiro integralmente escrito em português.
O Prémio José da Ponte tomou o nome do ex-baixista, produtor musical e compositor, que foi administrador da SPA e morreu em 2015, aos 60 anos, e tem como principal objetivo distinguir jovens criadores musicais portugueses.
“Rita Redshoes tem tido uma presença regular e ativa nos palcos e nos estúdios, construindo uma obra que merece agora esta forma de reconhecimento”, afirma a SPA em comunicado.
A escolha da vencedora foi feita por um júri composto pela administração, que faz parte da direção da SPA, “e de profissionais da área”, segundo fonte da SPA.
Rita Redshoes, 40 anos, natural de Loures, começou a carreira musical como baterista na banda do grupo teatro “Ita Vero”, da Escola Secundária de José Afonso, em Loures, em 1996, apresentando-se como Rita Pereira.
O passo seguinte, já como cantora e teclista, foi nos Atomic Bees, tendo ficado para a posteridade o álbum “Love.Noises.and.Kisses” (2001).
Rita teve ainda passagens pelos Rebel Red Dog, pelo projeto Photograph e pela banda de apoio a David Fonseca.
Em 2007 adotou o nome artístico de Rita Redshoes, inspirada no filme “O Feiticeiro de Oz” e um ‘single’ seu foi editado no âmbito dos “Novos Talentos – FNAC”.
Desde então já lançou vários álbuns, de “Golden Era” a “Her”, gravado em Berlim.
Além de Portugal Rita Redshoes atuou na África do Sul, Reino Unido, Macau, Timor-Leste, Alemanha, Espanha, Suécia, Países Baixos, França, Estados Unidos e Itália.
Nas edições anteriores foram distinguidos com o galardão José da Ponte os Dama (2015), Agir (2016), Capicua (2017), Diogo Piçarra (2018), Márcia (2019), e Samuel Úria e Luís Severo, no ano passado.
O Prémio José da Ponte 2022 será entregue “no primeiro trimestre do próximo ano”.
Comentários