Depois de um ano de pausa, marcado pela pandemia, a 17.ª do Out.Fest dividiu-se este ano em duas partes, a primeira das quais já realizada em junho e a segunda, hoje anunciada, a acontecer entre 04 e 09 de outubro.
Um dos nomes que sobressaem da programação é o da compositora francesa Éliane Radigue, uma das mulheres pioneiras na música eletrónica, atualmente com 89 anos e mais de 60 anos de carreira.
A autora não estará no Barreiro, mas a sua obra será apresentada no festival por "intérpretes da confiança absoluta" dela, sublinha a organização, nos dias 04 e 05 de outubro, no Museu Industrial da Baía do Tejo e na Igreja de Santa Maria.
Caroline Profanter irá apresentar "Kyema", "meditação sónica paciente e única" inspirada no "Livro Tibetano da Vida e da Morte", enquanto Julia Eckhardt e Enrico Malatesta conduzirão três peças da série "Occam Ocean", para viola e percussão.
Julia Eckhardt, intérprete e programadora, estará ainda à conversa com o público no Barreiro para falar sobre Éliane Radigue, com quem colabora há vários anos.
A programação de outubro do Out.Fest contará ainda com mais de uma dezena de propostas, a maioria da música portuguesa, nomeadamente com o percussionista João Pais Filipe, que atuará com o peruano Manongo Mujica, com quem esteve a trabalhar em residência artística no Barreiro.
A eles juntam-se ainda Lump, de João Almeida & Mariana Dionísio, João Sarnadas, Serpente (Pedro Sousas e Margarida Garcia) ou DJ Nigga Fox.
Pelo Barreiro vão passar ainda os britânicos Space Afrika e Still Housse Plants e a artista francesa Jessica Ekomane.
A biblioteca municipal e o auditório Augusto Cabrita são dois outros espaços que acolherão o Out.Fest.
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